quinta-feira, 21 de março de 2013

Reformulação dos Ônibus






       Sou Conselheiro do Península Way junto a Assape e gostaria de informar aos moradores que a minha posição como morador é pelo Sim ao ônibus com destino ao centro, logicamente com um custo em torno de R$ 150,00 na taxa associativa e que não se perca os ônibus existentes para Barra da Tijuca, uma vez que acredito ser direito adquirido dos que o usam. Lembro que quando vim morar na Península fiquei deslumbrado com a qualidade de vida, os pássaros, plantas e a tranquilidade de nossas ruas. Com certeza não vou admitir nunca que se coloque a vida de ninguém em perigo em nossa comunidade e que a Península tenha a perda de tudo que vejo em qualidade, falo isso, pois ouvi na ultima reunião da Assape um conselheiro fazer ponderações na escolha do modelo de ônibus semelhante ao do metro ( 80 lugares, sendo mais de 30 em pé) para o Centro e Barra, com passageiros indo em pé neles, logo ao meu ver, trocando o quesito segurança por economia no intuito provável de conseguir enquadrar seu estudo a realidade financeira desejada, isso eu acho inadmissível. Quando o questionei sobre o perigo de jovens e velhos estarem num ônibus na Avenida das Américas em pé diante da necessidade de uma freada mais brusca pelo motorista, o mesmo falou que faria um seguro para tais acidentes (fala apoiada por outro conselheiro). Pergunto: " -Já existe seguro que traga vidas de volta?" 
       
       Lembro que se este estudo não for verificado todo o aspecto de segurança, controle, poluição e entre outros quesitos, serei o primeiro a demonstrar minha insatisfação e ficando infelizmente com o não ( leia matéria antiga do Sr.Gilson Nunes, publicada aqui no blog, ele é a favor dos ônibus, mas faz vários questionamentos).  Esses entraves devem ser questionados e também desejo que tenhamos um pouquinho de paciência com o grupo de conselheiros que estão fazendo o estudo do projeto ônibus, lembro que todos são muito bem intencionados e são pessoas de boa índole, dedicando seu tempo livre em pro de nossa comunidade sem nada a ganhar, lembro que o cargo de conselheiro não é remunerado, trabalhamos por amor por onde vivemos com nossas famílias. Morar na Península foi uma escolha e não uma opção !Me permito dizer que foi amor a primeira vista.

       Como conselheiro fico no aguardo deste projeto ser apresentado e posteriormente a consulta aos moradores, uma vez que não vou e nem tenho o direito de expressar minha vontade como sendo a de todos, nem de colocar a mão no bolso de ninguém, cada um sabe da sua vida, de suas necessidades e de suas possibilidades de pagamento. Lembro também que não quero ficar conhecido como o conselheiro que dobrou a taxa associativa da Assape e não ofereceu um projeto digno que é almejado por todos, longe disso, quero minimizar custos e sem perdermos qualquer serviço de qualidade na Península, tarefa difícil, mas não impossível nos dias atuais. Vale lembrar que nosso diretor da associação, conseguiu pagar benfeitorias na ordem de meio milhão de reais no ultimo ano, sem ter tal verba, mas sabendo com inteligência negociar os contratos existentes e economizar. Nos resta agora aguardar.